“Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”, escreveu.Não demorou para o Museu do Holocausto rebater a fala do influenciador, afirmando que linchamento, na verdade, foi o que aconteceu com Moïse Kabagambe, jovem congolês brutalmente assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro.
“Não, Monark. Linchamento desumano é o que fizeram com Moïse Kabagambe. Você errou, por isso reiteramos nosso convite! De coração aberto! Venha nos visitar, sem alarde, e ver as consequências do inimigo ‘se revelar’”, postou a instituição.
Caso Monark
Na ocasião, o programa recebia os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). Em uma discussão sobre regimes radicais, Monark saiu em defesa do “direito” de ser antissemita.Kataguiri, por sua vez, afirmou considerar que a Alemanha errou ao ter criminalizado o partido nazista: “Qual é a melhor maneira de impedir que um discurso mate pessoas e que um grupo étnico racial morra? É criminalizar? Ou é deixar que a sociedade tenha uma rejeição social?”.
Já Tabata rebateu as falas de Monark, afirmando que o nazismo coloca a população judaica em risco.