Quem passa regularmente pelo comércio de Andradina pode até se assustar com as mudanças repentinas nas faixadas das lojas. Onde era uma loja de roupas na semana seguinte aparece uma loja de eletrônicos por exemplo.
O abre e fecha de lojas se tornou cenário comum para a população. Lojas recém abertas baixando as portas com menos de três meses. Prédios comerciais com placas de "aluga-se" estão em todos os lugares dá região central da cidade. Na realidade, este vêm sendo o problema principal enfretado pelos comerciantes: aluguel.
A pandemia provocou uma crise econômica que ainda mantém resquícios até hoje. A movimentação do comércio caiu drasticamente pela imposição de normas da vigilância sanitária durante dois anos. Nesse período as lojas tiveram imensas quedas nas vendas, mas os aluguéis continuaram valendo.
Muitos comerciantes não resistiram e baixaram as portas, outros conseguiram passar pela crise mas ainda não se restabeleceram.
Está sendo dificil conciliar lucros com o preço dos aluguéis de prédios comerciais. Ter uma loja no centro da cidade custa mais caro do que a maioria das pessoas imaginam. Muitos empreendedores investem no sonho de ter o próprio negócio e tomam um choque de realidade quando as contas não fecham no fim do mês.
O resultado disso? Rodízio de lojas abrindo e fechando em ritmo acelerado. O Comércio de cara nova toda semana.
A solução encontrada por muitos comerciantes é trazer seu comércio para dentro de casa. Muitos têm optado por um cômodo, a dispensa ou a garagem para economizar no aluguel de um prédio.
O que podemos esperar para o futuro é que com a popularização do parque aquático, o investimento em turismo e a reforma estrutural do centro da cidade possam reestruturar o comércio da cidade, trazendo a potência que conheciamos antigamente.