Créditos e Débitos nos Sistemas Familiares
“Às vezes se pergunta quando pegou o caminho errado? Quando sua vida se transformou no extremo oposto do que sempre desejou?” ( Ulrich Nielsen - Dark)
Existe uma matemática nas relações, e ela começa em cada família. Existe um balanço das contas familiares, uma espécie de livro de contas, onde aparecem os créditos e débitos. Dívidas, injustiças e obrigações esperando quitação e méritos a serem recebidos.
Tudo é contabilizado segundo as regras da família, em grande parte implícitas, e se baseiam nos seus valores e na maneira como vivem e se organizam.
Essas regras existem muito antes de nascermos e agem sobre nós quer tenhamos consciência ou não, pois o sistema trabalha sempre para equilibrar débitos e créditos, e sua influência sobre nós é colossal. Dessa forma, ele nos impõe algumas maneiras de pagar os débitos, e sem consciência do seu significado, aceitamos como nossos destinos que são dívidas familiares, não nossas escolhas pessoais. Há 3 maneiras que podemos agir em favor do sistema para saldar as dívidas:
Repetir: Acontece quando agimos sem entender o motivo e de maneira que não gostaríamos de agir. Repetimos os padrões e comportamentos do antepassado que gerou o débito. Geralmente repetimos quando há julgamento e exclusão desse ancestral. Quem não conhece um homem cujo pai “errante” fora excluído de seu coração, mais tarde se comportar da mesma maneira que seu pai?
Compensar: Sabe aquelas pessoas que não conseguem ir para a vida? As coisas não andam, a vida não acontece... Nunca saem da casa dos pais, nunca conseguem descobrir uma maneira de passar a vida adiante. Ou vivem amuadas, depressivas, abusando de substâncias que lhe roubam o tempo de vida que têm? Essas pessoas estão pagando a dívida de seus ancestrais com a própria vida. Como por exemplo, ancestrais que lutaram em guerras e tiraram muitas vidas.
Liberar: É perdoar o débito. Reconhecer e aceitar o pai violento, desistir de ser a vítima que nossos ancestrais fizeram um dia. Descobrimos o que aconteceu através da Constelação Familiar, que alcança uma situação mais próxima, ou com a Desprogramação do DNA que vai na origem de tudo. Assim podemos olhar para o que aconteceu sem julgamentos, raiva, rancor ou remorso. A gente olha com amor, compaixão, empatia, aceitamos como parte da história, perdoamos e assim nos liberamos, no caso da Constelação. No caso da Desprogramação do DNA liberamos todos os que já tentaram saldar a dívida compensando ou repetindo, e poupamos todos os outros que virão desses dois destinos.
A escolha de como vivemos é nossa. Somos livres.
Silvia Costa
Constelação Familiar
Desprogramação do DNA
Criança Interior
17 99650 3500